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Milho fecha sua oitava queda consecutiva na B3

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou na sua oitava queda consecutiva, mais acentuada no comparativo semanal, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A explicação continua sendo a mesma: com o arrefecimento das encomendas de exportação, geradas pela falta de preços aceitáveis pelos agricultores nos vários estados, causando uma sobra confortável de matéria- prima no interior do país está pressionando há dias as cotações da B3”, comenta.

 

“Nem mesmo a perspectivas de perda de parte da safra de milho nos três estados do Sul do país, que, por acaso, também são os maiores consumidores locais, está fazendo os preços subirem. Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,97, queda de R$ 0,44 no dia e de R$ 2,57 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,39, queda de R$ 0,02 no dia e de R$ 2,72 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,81, alta de R$ 0,01 no dia e queda R$ 2,49 na semana”, completa.

 

Em Chicago, a cotação de março fechou em nova forte queda de 1,48% ou $ 10,0/bushel a $ 666,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 1,39% ou $ 9,25 bushel a $ 654,25. “Os futuros do milho começaram a semana em forte baixa, puxados pelo trigo, pelas chuvas nas regiões secas da Argentina e pela concorrência do Brasil. Os dados das inspeções semanais do USDA apontaram 727.643 toneladas de milho embarcadas na semana encerrada em 19/01. Isso ficou um pouco abaixo do embarque da semana passada”, conclui a consultoria agroeconômica nesse início de semana.

Por: AgrolinkLeonardo Gottems

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