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BRF abate 74 mil galinhas de forma preventiva para evitar risco de gripe aviária, em GOIÁS

A BRF, empresa que controla marcas como Sadia e Perdigão, fez um abate preventivo de 74 mil galinhas em uma granja em Santo Antônio da Barra, no sudoeste de Goiás. O abate aconteceu após a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmar um caso de gripe aviária em galinhas de criação doméstica na cidade. Em nota, a BRF disse que a medida incluiu apenas as aves de uma propriedade que estava no raio de vigilância do foco.

A BRF informou que o abate aconteceu no último fim de semana. A empresa não informou em qual unidade foi realizado o abate. O caso de gripe aviária foi confirmado na sexta-feira (13). Segundo a empresa, a ação contou com aprovação do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa).

O g1 entrou em contato com o Mapa e a Seapa para saber mais detalhes sobre a aprovação do abate, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Agrodefesa realiza ações emergenciais de vigilância no raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias e suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas.

De acordo com o diretor da Agrodefesa, Rafael Vieira, todas as decisões foram realizadas em caráter preventivo para afastar a possibilidade de Influenza Aviária em criações comerciais. A Agrodefesa fez uma inspeção detalhada nas instalações para certificar-se de que as aves estavam saudáveis, informou Rafael.

CASO CONFIRMADO

Segundo a Agrodefesa, o resultado foi divulgado após análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O caso é isolado e sem impacto no comércio de produtos avícolas.

A Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita no dia 9 de junho, com relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.

RISCOS E EDUCAÇÃO SANITÁRIA

Segundo a Agrodefesa, a influenza aviária, de alta patogenicidade (IAAP – H5N1), não representa risco à saúde humana, quando não há contato com aves doentes, e o consumo de carne e ovos continua seguro.

Conforme a Agência, o trabalho de educação sanitária também faz parte, por meio da conscientização de produtores, profissionais, imprensa e população local sobre os riscos e medidas de prevenção, além da necessidade de notificação em caso de suspeitas da doença.

Fonte: G1.

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