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PM que morreu após trocar tiros com policiais civis em Anápolis era investigado por homicídio

O sargento da Polícia Militar que morreu na manhã desta sexta-feira (27) em Anápolis após trocar tiros com policiais civis era investigado por homicídio. Os agentes baleados durante a tentativa de cumprimento do mandado de prisão expedido contra Welton da Silva Veiga seguem internados, mas não correm risco de morte.

Informações obtidas pelo Mais Goiás revelam que uma equipe da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia chegaram em Anápolis ao endereço do investigado no final da madrugada desta sexta-feira (27). Eles entraram na casa do sargento, no Bairro Calixto, pouco depois das 6h.

De acordo com nota encaminhada à imprensa pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), no momento do cumprimento dos mandados de prisão, e de busca e apreensão, os agentes da DIH estavam acompanhados por uma equipe da Corregedoria da PM.

Mesmo assim, o alvo da ordem, que era lotado no 24º BPM de Anápolis, teria atirado contra as equipes. Na troca de tiros, Welton da Silva morreu, e dois agentes da DIH, que não tiveram os nomes divulgados, foram atingidos com dois e três tiros, respectivamente. Ambos foram socorridos e encaminhados para o Hospital de Urgências de Anápolis, onde seguem internados.

Investigação sigilosa

Por meio de nota encaminhada à imprensa no final da manhã, a SSP confirmou a ocorrência, mas afirmou que não daria detalhes sobre o que teria motivado o mandado de prisão contra o militar, uma vez que as investigações correm em sigilo. Veja abaixo o que diz a nota:

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás informa que, na manhã desta sexta-feira (27/1), equipes especializadas da Polícia Civil, com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar de Goiás, foram à residência de um policial militar, em Anápolis, para cumprirem mandado de prisão e de busca e apreensão, tendo em vista uma investigação que está sob sigilo. Entretanto, houve uma reação que levou a uma troca de tiros, atingindo dois policiais civis, que ficaram feridos, e culminando na morte do policial militar. As investigações seguem em caráter sigiloso”.

Aulus Rincon

Aulus Rincon

Goiânia, GO

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